Divórcio Judicial em Fortaleza: Quais os Casos?

O divórcio é o procedimento legal que formaliza o término do casamento, permitindo que as partes envolvidas sigam com suas vidas de forma independente. Enquanto o divórcio extrajudicial pode ser uma opção rápida e menos burocrática, há situações em que o processo precisa ser conduzido judicialmente. A Ribeiro Cavalcante Advocacia, com vasta experiência em direito de família, está preparada para assessorar seus clientes em todas as etapas do divórcio judicial, garantindo que seus direitos sejam plenamente respeitados.

Divórcio Extrajudicial vs Judicial: qual seu caso?

O divórcio extrajudicial é a opção mais rápida e menos burocrática, realizado diretamente em um cartório de notas. Ele é ideal para casais que estão de acordo com todos os termos da separação, não possuem filhos menores de 18 anos ou incapazes, e que desejam uma solução ágil. Além disso, o custo tende a ser menor, e o processo pode ser concluído em até 5 dias, como a Ribeiro Cavalcante Advocacia já realizou para alguns de seus clientes.

Por outro lado, o divórcio judicial é obrigatório em situações mais complexas, onde não há consenso entre as partes ou quando o casal possui filhos menores ou incapazes. Neste caso, é necessário recorrer ao Judiciário para que o juiz tome as decisões necessárias sobre guarda, pensão, e partilha de bens. Embora seja um processo mais longo e possivelmente mais oneroso, é a única alternativa em determinados casos, garantindo que todas as questões sejam resolvidas de forma justa e legal.

Quando o Divórcio Judicial é Necessário?

O divórcio judicial é obrigatório em determinadas circunstâncias, onde o processo extrajudicial não é permitido. Abaixo, destacamos os principais casos em que o divórcio deve ser realizado por meio de ação judicial:

Existência de Filhos Menores de 18 Anos ou Incapazes:

Quando o casal possui filhos menores de idade ou incapazes, o divórcio deve ser realizado judicialmente. Isso ocorre porque o juiz precisa garantir que os interesses dos filhos sejam plenamente protegidos, envolvendo a definição de guarda, visitas, pensão alimentícia, e demais questões relacionadas ao bem-estar das crianças.

Falta de Consenso entre os Cônjuges:

Se não houver acordo entre as partes quanto aos termos do divórcio, como a divisão de bens, guarda dos filhos, ou pensão alimentícia, o divórcio deve ser decidido judicialmente. Nesse caso, o juiz será responsável por analisar as provas e determinar as condições do divórcio, com base na legislação vigente.

Impossibilidade de Comparecimento ao Cartório:

Em algumas situações, um dos cônjuges pode estar impossibilitado de comparecer ao cartório para realizar o divórcio extrajudicial. Nesses casos, a via judicial pode ser a única alternativa, especialmente se não houver possibilidade de representação por procuração.

Casos de Violência Doméstica:

Quando há histórico de violência doméstica ou familiar, o divórcio judicial pode ser necessário para garantir a segurança e proteção da parte vulnerável. O juiz pode determinar medidas protetivas e assegurar que o processo de divórcio ocorra de forma segura.

Disputas sobre Partilha de Bens:

Se houver desacordo quanto à divisão do patrimônio do casal, o divórcio judicial é necessário para que o juiz decida como os bens serão partilhados. Isso é especialmente importante em casos onde os bens são complexos, como empresas, imóveis de alto valor, ou investimentos significativos.

O Processo de Divórcio Judicial

O divórcio judicial pode ser conduzido de duas maneiras: consensual ou litigioso.

No divórcio consensual, mesmo que o processo ocorra no âmbito judicial, há um acordo entre as partes sobre todos os aspectos do divórcio, como a partilha de bens, guarda dos filhos e pensão alimentícia. Nesse caso, após a petição inicial ser apresentada ao juiz, ele analisará os termos negociados e, se estiverem em conformidade com a lei, homologará o acordo. Esse tipo de divórcio tende a ser mais rápido e menos oneroso, podendo ambas as partes ser representadas por um único advogado, o que facilita o processo e reduz custos.

Por outro lado, o divórcio litigioso ocorre quando não há consenso entre os cônjuges. Nesse cenário, cada parte precisa ser representada por seu próprio advogado, já que há interesses conflitantes a serem defendidos. O processo se inicia com a apresentação da petição inicial por um dos cônjuges, onde são expostas as demandas em relação à partilha de bens, guarda dos filhos, pensão alimentícia, entre outros aspectos. A outra parte será notificada e terá um prazo para contestar as alegações e apresentar sua defesa.

Durante o processo litigioso, o juiz precisará analisar todas as provas e argumentos apresentados pelas partes, conduzindo audiências para ouvir testemunhas e, eventualmente, tentar conciliar os cônjuges. Se a conciliação não for possível, o juiz decidirá sobre todas as questões pendentes, de acordo com o que considera mais justo e conforme a legislação vigente.

Os prazos no divórcio judicial podem variar bastante. Após a apresentação da petição inicial, a outra parte tem 15 dias para apresentar sua contestação. O processo pode se estender por meses ou até anos, dependendo da complexidade do caso, do volume de provas a serem analisadas, e da agenda do tribunal. Isso torna o divórcio litigioso um procedimento geralmente mais longo e desgastante do que o consensual ou extrajudicial.

Independentemente da modalidade, a presença de um advogado é imprescindível em qualquer divórcio judicial. O advogado assegura a defesa dos interesses de seu cliente, orienta sobre os trâmites legais e auxilia na apresentação das provas e argumentações necessárias para garantir um resultado favorável.

O Custo do Processo Judicial de Divórcio

O processo judicial de divórcio envolve diversos custos que devem ser considerados pelas partes envolvidas. Estes custos incluem honorários advocatícios, custas processuais e, em alguns casos, honorários de sucumbência. Entender como esses valores são calculados e cobrados é fundamental para que as partes possam se planejar financeiramente para o processo.

Honorários Advocatícios

Os honorários advocatícios representam o valor pago ao advogado que representa uma das partes no processo de divórcio. No divórcio consensual, onde há acordo entre os cônjuges, é possível que ambos sejam representados pelo mesmo advogado, o que pode reduzir os custos. Nesse caso, o valor dos honorários pode ser negociado entre as partes e o advogado, geralmente com base na tabela de honorários da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). A tabela da OAB orienta que os honorários sejam calculados com base em uma porcentagem do valor da causa e em um valor fixo que pode variar conforme a complexidade do caso e a experiência do advogado.

No divórcio litigioso, onde há conflito entre as partes, cada cônjuge precisa ser representado por um advogado diferente, o que significa que cada parte arcará com seus próprios honorários advocatícios. Os honorários neste caso tendem a ser mais altos, devido à maior complexidade do processo, ao tempo despendido pelo advogado e à necessidade de apresentar defesa, provas e participar de audiências.

Custas Processuais

As custas processuais são taxas pagas ao tribunal para o andamento do processo de divórcio. Essas taxas variam conforme o estado e o valor da causa, e são cobradas no início do processo, no momento da distribuição da petição inicial. As custas processuais incluem taxas de protocolo, citação, diligências e outras despesas administrativas do tribunal.

O valor da causa no processo de divórcio geralmente é estimado com base no valor dos bens a serem partilhados, na fixação de alimentos e em outras demandas financeiras envolvidas. Esse valor serve de base para o cálculo das custas processuais. Especificamente, em Fortaleza, causas com valor de R$ 50.000,01, as custas processuais começam em R$ 2.237,14. Já em causas com valor superior a um milhão de reais, as custas judiciais iniciam em R$ 11.539,19. Esses valores representam o custo necessário para que o processo tenha andamento no tribunal.

Honorários de Sucumbência

Os honorários de sucumbência são valores que a parte vencida no processo deve pagar ao advogado da parte vencedora. No caso de um divórcio litigioso, se o juiz decidir em favor de uma das partes, a outra parte poderá ser condenada a pagar esses honorários, que são fixados pelo juiz como um percentual sobre o valor da causa ou sobre o benefício econômico obtido pela parte vencedora.

Como São Cobrados Esses Valores?

  • Honorários Advocatícios: Podem ser cobrados de diferentes formas, como um valor fixo, em parcelas mensais, ou como um percentual sobre o valor da causa ou dos bens partilhados. A forma de pagamento é acordada diretamente entre o advogado e o cliente.
  • Custas Processuais: São pagas diretamente ao tribunal, geralmente no início do processo, como uma condição para que o processo seja distribuído e tenha andamento. Em alguns casos, pode ser possível solicitar a justiça gratuita, desde que comprovada a insuficiência de recursos.
  • Honorários de Sucumbência: São pagos pela parte vencida ao final do processo, conforme determinado pelo juiz na sentença.

Entender os custos envolvidos em um processo judicial de divórcio é essencial para evitar surpresas e garantir que o processo ocorra de forma fluida e dentro das possibilidades financeiras das partes. A Ribeiro Cavalcante Advocacia está à disposição para oferecer consultoria completa, esclarecendo dúvidas e ajudando na preparação financeira e jurídica para o processo de divórcio.

Como a Ribeiro Cavalcante Advocacia Pode Ajudar

Na Ribeiro Cavalcante Advocacia, entendemos que o divórcio é um momento delicado na vida de qualquer pessoa. Por isso, nossa equipe de advogados especializados em direito de família está pronta para oferecer um serviço personalizado e de alta qualidade. Com anos de experiência em casos de divórcio judicial, garantimos que nossos clientes sejam bem representados, com total transparência e comprometimento com o resultado.

Considerações Finais

Se você se encontra em uma das situações que exigem o divórcio judicial, é essencial contar com a orientação de um advogado especializado. A Ribeiro Cavalcante Advocacia está à disposição para conduzir todo o processo de maneira segura e eficaz, minimizando os impactos emocionais e financeiros envolvidos. Entre em contato conosco para uma consulta e saiba como podemos ajudá-lo(a) a seguir em frente com tranquilidade e segurança.

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